3 MANEIRAS QUE ESTAMOS TRABALHANDO PARA COMBATER O PROBLEMA DE EMISSÕES DE METANO

May 27, 2022

Leitura de 5 minutos

 

O que John Crane está fazendo para ajudar a reduzir as emissões de metano?

Em 2020, as operações de combustíveis fósseis foram responsáveis por cerca de 120 milhões de toneladas de metano lançadas na atmosfera, quase um terço de todas as emissões de metano da atividade humana.

Durante a conferência climática das Nações Unidas – COP26, um grupo de 103 países aderiu ao Compromisso Global de Metano para reduzir as emissões de metano em 30% até 2030.

Mas o que John Crane está fazendo para ajudar a reduzir as emissões de metano? Leia mais para saber mais sobre as três maneiras pelas quais estamos trabalhando para combater esse problema.

Tecnologia de selos seco a gás retroajustável

Recentemente, lançamos uma tecnologia de selo a gás projetada para ser adaptada em compressores centrífugos com selos úmidos para reduzir significativamente os custos operacionais, melhorar a confiabilidade e reduzir as emissões de metano em até 95%.

O Selo a Gás Aura™ 120 Narrow Section permite que nossa mais recente tecnologia de selo a gás seja instalada em uma porcentagem maior de equipamentos mais antigos, trazendo consigo os benefícios do design sem contato. A tecnologia de selo a gás elimina a necessidade de lubrificação com óleo associada às vedações de contato e a necessidade resultante de lidar com as emissões nocivas retidas no óleo. No setor de gás natural, os compressores centrífugos equipados com tecnologia de selo úmido são geralmente reconhecidos como a principal fonte de emissões de metano offshore e a quarta mais significativa em terra.

Como líder de mercado, estamos perfeitamente posicionados para apresentar essa tecnologia e demonstrar a relação custo-benefício dessa solução quando aplicada a equipamentos existentes. Com a tecnologia de selo a gás agora amplamente reconhecida e adotada em quase todos os novos projetos em todo o mundo, o selo a gás Aura 120 Narrow Section tem o potencial de atender simultaneamente às necessidades de indústrias, governos e outras partes interessadas.

A tecnologia de selo a gás tornou-se amplamente disponível na década de 1980 e agora é reconhecida como o padrão atual da indústria para todos os novos equipamentos, fornecendo uma solução de vedação econômica, confiável e de baixa emissão para compressores centrífugos e outros equipamentos rotativos.

Calculadora de Custo do Ciclo de Vida

Nossa experiência nesta área levou recentemente ao desenvolvimento de uma calculadora de custo do ciclo de vida (LCC) que fornece uma análise completa da viabilidade econômica para retrofit de selos úmidos para selos secos em comparação com outras alternativas. A tecnologia de selo a gás comprovadamente reduz o nível de emissões prejudiciais de metano que são liberadas ou queimadas na atmosfera. Nosso LCC obtém dados operacionais de equipamentos rotativos e compara os custos totais do ciclo de vida da operação do selo úmido ― incluindo emissões ― com a opção de capturar o metano e direcionar para um dispositivo de queima, capturar o metano e direcionar para outra finalidade, e adaptando para a tecnologia de selo a gás.

Para criar o LCC, identificamos quatro cenários típicos em que os selos úmidos ainda estão em uso e examinamos o benefício econômico. Em todos os cenários, a conversão para a tecnologia de selo a gás oferece retorno econômico, principalmente quando não há um equipamento reserva e o operador necessita do gás natural que flui através do compressor para sua atividade fim.

Liderança Inovadora

Em 2019, membros de nossa equipe foram convidados para um painel da Organização das Nações Unidas (ONU) para mostrar como as tecnologias desenvolvidas pela John Crane estão reduzindo as emissões de metano em setores da indústria de gás natural. O painel tinha como objetivo discutir e examinar o papel crítico que o gás desempenhará no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da organização internacional.

O grupo da ONU oferece um fórum para o diálogo multissetorial sobre produção, distribuição e consumo sustentável e limpo de gás natural na região da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (UNECE). Nessa ocasião, estabeleceu-se uma força-tarefa para desenvolver orientações de melhores práticas para reduzir as emissões de metano ao longo da cadeia de valor do gás.

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